Av. Rio Grande do Sul 1345

Evolution Business Center

10º Andar - Sala 1007

João Pessoa - PB

58030-021

Tratamentos

Diabetes

Diabetes

DIABETES

É uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz.

Clique nos ícones para saber mais

Tipo 1

Concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença

Tipo 2

Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2

Gestacional

Entenda as mudanças em seu equilíbrio hormonal

Pré-diabetes

Grupos de alto risco: obesos e hipertensos

COMPLICAÇÕES DO DIABETES

O que é Diabetes tipo 1

Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta pancreáticas, responsáveis pela produção de insulina. Deste modo, a produção de insulina fica comprometida, prejudicando a liberação desse hormônio.

Como resultado, a glicose não entra nas celulas dos tecidos e se acumula no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo característico do Diabetes Tipo 1, presente em 5 e 10% do total de pessoas com a doença.

O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado também em adultos. Essa variedade é tratada precocemente com insulina, planejamento alimentar e atividades físicas, para só assim conseguir controlar o nível de glicose no sangue.

O que é Diabetes Tipo 2?

O que é Diabetes Tipo 2?

O Diabetes Tipo 2 ocorre principalmente quando a insulina que produzirmos não consegue ter uma ação adequada ( Resistência Insulínica) ocasionando, posteriormente, também uma redução na sua produção.

Cerca de 90% das pessoas com Diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar, principalmente após a epidemia de obesidade, sedentarismo e uso de alimentos processados. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar Nos casos mais avançados, exige o uso de medicamentos ou até de insulina para obter o controle da glicemia.

Diabetes Gestacional

Durante a gravidez, para permitir o desenvolvimento do bebê, a mulher passa por mudanças em seu equilíbrio hormonal. A placenta, por exemplo, é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo. O pâncreas, consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro.

Em algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre e elas iniciam um quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue. Quando o bebê é exposto a grandes quantidades de glicose ainda no ambiente intrauterino, há maior risco de crescimento excessivo (macrossomia fetal) e, consequentemente, partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até de obesidade e diabetes na vida adulta.

Como eu percebo que estou com diabetes gestacional?

O diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher e nem sempre os sintomas são identificáveis. Por isso, recomenda-se que todas as gestantes pesquisem, a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º mês), como está a glicose em jejum e, quando necessário, a glicemia após estímulo da ingestão de glicose, o chamado  TOTG (Teste Oral de Tolerância a Glicose.

Quais são os fatores de risco?

  • Idade materna mais avançada;
  • Ganho de peso excessivo durante a gestação;
  • Sobrepeso ou obesidade;
  • Síndrome dos ovários policísticos;
  • História prévia de bebês grandes (mais de 4 kg) ou de diabetes gestacional;
  • História familiar de diabetes em parentes de 1º grau (pais e irmãos);
  • História de diabetes gestacional na mãe da gestante;
  • Hipertensão arterial na gestação;
  • Gestação múltipla (gravidez de gêmeos).

Pré-Diabetes

Já imaginou se o corpo humano contasse com um sistema de alarme que dispara quando o risco de desenvolver uma doença aumenta? Não seria uma chance de mudar seu futuro?

A maioria das pessoas não sabe o que é pré-diabetes. Uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Diabetes apontou que apenas 30% dos pacientes tinham informações sobre essa condição.

O termo pré-diabetes é usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes Tipo 2. Obesos, hipertensos e pessoas com alterações nos lipídios estão no grupo de alto risco.

É importante destacar que cerca de 50% dos pacientes nesse estágio ‘pré’ vão desenvolver a doença. O pré-diabetes é especialmente importante por ser a única etapa que ainda pode ser revertida ou mesmo que permite retardar a evolução para o diabetes e suas complicações.

Por que existe essa preocupação? Muitos pacientes, ao serem comunicados de que têm pré-diabetes, não enxergam ali uma oportunidade. Deixam para tratar do problema quando ele já se agravou. Entretanto, o pré-diabetes, quando por tempo prolongado, pode, assim como o diabetes estabelecido, prejudicar nervos e artérias, favorecendo diversas doenças graves, a exemplo de infarto, trombose e Acidente Vascular Cerebral (ACV).

A mudança de hábito alimentar e a prática de exercícios são os principais fatores de sucesso para o controle. No entanto, para 60% dos pacientes, a dieta é o passo mais difícil a ser incorporado na rotina. Ao todo, 95% têm dificuldades com o controle de peso, dieta saudável e exercícios regulares. Lembre-se: ninguém morre de diabetes, e sim do mau controle e das complicações dela.

De acordo com a International Diabetes Federation (IDF), entidade ligada à ONU, existem no mundo mais de 380 milhões de pessoas com diabetes. Na maioria dos casos, a doença está associada a condições como obesidade e sedentarismo, ou seja, pode ser evitada. É possível reduzir a taxa de glicose no sangue com medidas simples. Perder de 5 a 10% do peso por meio de alimentação saudável e exercícios faz uma grande diferença na qualidade de vida. Mexa-se!

Fatores de risco:

Assim como Diabetes Tipo 2, o pré-diabetes pode surgir sem que você perceba. Sintomas como aumento da sede e da frequência urinária e perda de peso habitualmente não estão presentes nesta fase. Ter consciência dos riscos e buscar o diagnóstico é importante, especialmente se o pré-diabetes for parte do que nós chamamos de ‘síndrome metabólica’:

Pressão alta
Alto nível de LDL (‘mau’ colesterol) e triglicérides; e/ou baixo nível de HDL (‘bom’ colesterol)
Sobrepeso, principalmente se a gordura se concentrar em torno da cintura ( em homens, cintura com mais de 102 cm e nas mulheres, maior que 88 cm)
Pressão sanguínea alta: acima de 135/85 mmHg

Cetoacidose Diabética

Se você é portador de diabetes, fique atento aos sintomas da cetoacidose diabética, uma complicação gravíssima da doença, quando o controle não está adequado. São eles:

  • Excesso de urina;
  • Sede excessiva;
  • Fraqueza;
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Taquicardia;
  • Sonolência;
  • Confusão;
  • Pode chegar ao coma em cerca de 10% dos casos;
  • Respiração ofegante;
  • Desidratação;
  • Pressão baixa;
  • Febre ou temperatura baixa;
  • Hálito Cetônico (parece fruta podre);
  • Dor ou sensibilidade abdominal.

A Cetoacidose diabética ocorre principalmente no diabetes tipo 1, mas pode também ocorrer no tipo 2. 

Suas principais causas são:

  • Omissão do tratamento com insulina ou remédios;
  • Mau funcionamento da Bomba de Insulina;
  • Doenças agudas: infecções (urinária, pulmonar, gripe), infarto do miocárdio, hemorragia digestiva, entre outras;
  • Distúrbios endócrinos: feocromocitoma, hipertireoidismo, acromegalia;
  • Drogas (corticóides, agonistas adrenérgicos, fenitoína, beta-bloqueadores, antipsicóticos, álcool, cocaína);

 

Desidratação: ingestão deficiente de água, diarreia, sauna; Ingestão excessiva de refrigerantes ou líquidos açucarados.

Esta é uma emergência médica e o Pronto Socorro deve ser procurado imediatamente.

Avise o médico responsável pelo seu tratamento!

Neuropatia Diabética

Você sabe o que são nervos periféricos?

Eles carregam as informações que saem do cérebro e as que chegam até ele, além de sinais da medula espinhal para o resto do corpo. Os danos a esses nervos, condição chamada de neuropatia periférica, fazem com que esses sinais não sejam transmitidos de forma adequada.

A neuropatia pode afetar um único nervo, um grupo de nervos ou nervos no corpo inteiro.

O diabetes é a causa mais comum da neuropatia periférica, e este tópico merece sua atenção também porque a neuropatia é a complicação crônica mais comum e mais incapacitante do diabetes.

Ela é responsável por cerca de dois terços das amputações não-traumáticas (que não são causadas por acidentes e fatores externos).

Essa complicação pode ser silenciosa e avançar lentamente, confundindo-se com outras doenças.

Portanto, embora ela queira esconder-se de você, é importante conhecer melhor a neuropatia diabética e se prevenir, para ter uma vida longa e plena.

O que causa?

O controle inadequado da glicose, nível elevado de triglicérides, excesso de peso, tabagismo, pressão alta, o tempo de diabetes e a presença concomitante de retinopatia diabética e doença renal são fatores que favorecem a progressão da neuropatia.

Tanto as alterações nos vasos sanguíneos quanto as alterações no metabolismo podem causar danos aos nervos periféricos.

A glicemia alta reduz a capacidade de eliminar radicais livres e compromete o metabolismo de várias células, principalmente dos neurônios. Os principais sinais são:

  • Dor contínua e constante;
  • Sensação de queimadura e ardência;
  • Formigamento;
  • Dor espontânea que surge de repente, sem uma causa aparente;
  • Dor excessiva diante de um estímulo pequeno, por exemplo, uma picada de alfinete;
  • Dor causada por toques que normalmente não seriam dolorosos, como encostar no braço de alguém.

 

Ao mesmo tempo, em uma segunda etapa dessa complicação, pode haver redução da sensibilidade protetora.

As dores, que antes eram intensas demais mesmo com pouco estímulo, passam a ser menores do que deveriam.

Daí o risco de haver uma queimadura e você não perceber em tempo.

É comum também que o suor diminua e a pele fique mais seca. O diagnóstico da neuropatia pode ser feito por exames específicos e muito simples nos pés.

Importante:
Essa redução da sensibilidade está diretamente ligada ao risco de amputação.

A neuropatia costuma vir acompanhada da diminuição da energia, da mobilidade, da satisfação com a vida e do envolvimento com as atividades sociais.

Como prevenir?

Cuidados com os pés:

  • Examine seus pés e pernas todos os dias;
    Avalie e cuide de suas unhas regularmente;
  • Aplique creme hidratante na pele seca, mas com cuidado para não aplicar entre os dedos;
  • Usar calçados adequados, indicados pela equipe multidisciplinar.
    Controle eficiente da glicose.

Um bom controle da glicemia pode evitar danos neurológicos futuros.

Uso de medicação

Há medicamentos específicos para tratar os danos aos nervos, consulte seu médico.

Open chat
Precisa de Ajuda? Clique aqui
Escanear o código
Dr. Mário Coutinho Endocrinologista
Olá 👋
Vamos descobrir qual é o procedimento ideal para sua necessidade