Hoje em dia, o sobrepeso e a obesidade são manejados de forma diferente do que alguns anos atrás. Cada vez mais são considerados como doenças crônicas e não situações momentâneas. Como resultado de anos de evolução da espécie, nosso corpo se lembra muito bem e tenta continuamente atingir nosso peso máximo e, inversamente, tem pouca memória quanto ao peso mínimo que alcançamos. Essa “memória” explica a dificuldade em perder peso e porque o efeito sanfona é tão comum. Ainda bem que o endocrinologista está preparado para quebrar esse círculo vicioso. Partindo do princípio que a obesidade tem tratamento multifatorial, as estratégias não estão concentradas em um único pilar e devem abranger a dieta, exercícios, sono, estresse além da terapia medicamentosa. Hoje em dia temos medicações muito eficientes agindo na perda de peso mas nenhuma delas retira a responsabilidade do próprio paciente em ajudar no processo. Cada vez mais o protagonista dessa batalha se torna o próprio indivíduo e a medicação serve como uma grande ajuda para atingir e, principalmente, manter os seus objetivos.